Rações

Olá, eu tenho 4 gatos e, se bem que no início tenham estranhado, agora substituo os biscoitos (ração) por flocos de milho (corn flakes), ou flocos de trigo, ou bolachas partidas em pedaços pequenos, embora não seja todos os dias que lhes dou, depende do que lhes apeteça.

Deixei de dar ração aos meus gatos pois as rações (não a vegetariana, as outras) provocam insuficiência renal nos animais (cães e gatos), por lhes adicionarem melamina para substituir proteínas.

Um dos meus gatos (o que mais comia biscoitos) esteve às portas da morte e esteve internado no veterinário devido a isso e, a partir daí, deixei de comprar alimento seco para todos eles.

Agora, dou-lhes muitas mais verduras junto com a comida húmida (couve-coração, cenouras, abóboras, brócolos, couve-flor, abacate), e cereais: arroz, cevada em grão cozida, flocos de aveia cozidos e tb massa e eles já comem tudo isso e têm muito mais saúde.

Ficaram mais magros (saudavelmente) e têm o pelo sedoso e estão muito mais felizes. De vez em quando tb faço pão e eles gostam do pão acabadinho de sair do forno.:o)

Os meus gatos, para que conste, eram do género de comerem só whiskas e mais nada e habituaram-se a comer alimentos mais variados, por isso aconselho qualquer pessoa a fazer o mesmo, se quer ver os seus gatos mais felizes e a viverem com mais saúde e por mais tempo.

Até uvas (americanas) e abacate comem, por isso é mesmo uma questão de hábito!


(Por: Sónia Cruz)

Rações

A Purina pertence ao grupo Nestlé, o qual realiza testes em animais.
Uma fonte credível para verificar empresas que não testam em animais é: http://www.gocrueltyfree.org
No entanto, esta listagem é sobretudo para empresas de cosmética e detergentes.
Quase todas as marcas de ração, sobretudo as de empresas americanas testam em animais. Mas o site da PETA certamente tem essa informação actualizada.

Rações

freddy escreveu:
> Bom dia,
>
> Tenho uma questão em termos de alimentação para os gatos. No Centro
> vegetariano vendem a marca Benevo, mas torna-se um pouco cara para quem
> alimenta não só os seus gatos mas também os gatinhos da rua, nas nossas
> casas temos um total de 8 gatos e de rua alimentamos por volta de 7
> diáriamente. Isto sem os bebés que ainda estão a ser amamentados. A nossa
> veterinária aconselhou-nos Purina Proplan para as nossas duas bichanas, mas
> deixei de usar assim que vi que eram testados em animais. Gostava de saber
> se a Peta é confiável dado que já vi que há pessoas que não confiam e se há
> alguma lista que indique quais as marcas que não são mesmo testadas em
> animais. Agradeço o vosso tempo dispensado.
> Muito obrigado.

A Guabi não testa em animais.

(Por: Lilian)

Re: Testes em Animais!

Aqui no site na Loja Vegetariana tens alguns produtos!! Boa sorte..
(Por: )

Re: Testes em Animais!

Também existem cada vez mais marcas que não testam em animais. Podes ver uma lista em: http://www.centrovegetariano.org/Article-43.html

Em http://www.centrovegetariano.org/loja encontras várias marcas que não testam em animais nem usam ingredientes de origem animal. Felizmente já existem muitas alternativas.

Especismo, Hipocresia e Covardia

Olá amigos veg./veganos,
Estamos em época de festas religiosas. A Páscoa chegou, uma celebração da vida, vitória do bem, paz e amor que, contudo, se dá em meio a uma mesa farta em cadáveres. Nesta época se dá também a peregrinação a Meca, um dos deveres dos muçulmanos, e dentre os ritos desta peregrinação, o sacrifício de animais como meio de reviver o auto- de-fé do patriarca Abraão que, prestes a sacrificar seu próprio filho em nome de Deus, teve este sacrifício impedido no último minuto pela “infinita bondade e misericórdia” divina e, no lugar do filho, sacrificou um cordeiro. Para leigos, teocentrismo e antropocentrismo são fenômenos distintos. Assim aprendemos na escola: que a Idade Média foi a era do teocentrismo, quando a vida girava em torno da religião, e esse teocentrismo foi abalado pela Renascença, que deu lugar para o humanismo e o antropocentrismo, tão bem resumido no monólogo de Shakespeare: “Que obra-prima é o homem! Como é nobre em sua razão! Como é infinito em faculdades! Em forma e movimentos, como é expressivo e admirável! Nas ações, como se parece com um anjo! Na inteligência, como se parece com um deus! A maravilha do mundo! O padrão de todos os animais! E contudo, para mim, o que é esta quintessência do pó?” (William Shakespeare, Hamlet, cerca de 1600, tradução minha). Na verdade, a questão é muito mais complexa que isso. A fé monoteísta de judeus, cristãos e muçulmanos é, de fato, uma das maiores manifestações do antropocentrismo no pensamento humano, como a própria história de Abraão mencionada acima pode comprovar - esta como outras passagens do Antigo Testamento - e, também, uma breve análise de preceitos básicos do monoteísmo judaico, cristão e islâmico. As passagens da Bíblia sobre a relação com os animais são às vezes contraditórias, e não sendo eu teólogo, não me atrevo a tentar fazer uma interpretação exaustiva e profunda. Basta constatar que a maioria esmagadora da humanidade tem da Bíblia o mesmo conhecimento limitado que eu. E a leitura que esses seres humanos leigos fazem da Bíblia tem levado à justificação do seu domínio sobre os demais animais. Limitemo-nos, então, ao mais óbvio: a afirmação, no Gênesis (logo, base das três religiões abraâmicas) de que Deus criou o homem à sua imagem e semelhança. Não importa se tomamos essa frase no sentido literal (como fizera Michelangelo em sua famosa representação de Deus da Capela Sistina, que podemos ver abaixo) ou no sentido figurado, geralmente considerado o teologicamente mais correto, de que somos feitos à imagem de Deus porque espelhamos suas qualidades, sua bondade, sua sabedoria, seu amor (teria sido o pecado que teria afastado o homem de Deus e levado à sua natureza imperfeita). Essa passagem reflete a idéia de que o ser humano é especial, distinto das demais “criaturas”, e portanto apto a reinar sobre elas - aqui também cabe destacar o poder de “reinar” ou “tutelar” os animais que o Gênesis atribui ao ser humano, também variando de acordo com as interpretação. De qualquer modo, se temos uma natureza divina (ao menos em parte), somos superiores aos demais seres, que sequer alma têm - apenas nós podemos aspirar à vida eterna. Ora, se Deus nos dá uma natureza especial, divina, e nos permite reinar sobre a natureza e os outros animais, fica nítido o conteúdo antropocêntrico do monoteísmo das três religiões abraâmicas. O antropocentrismo religioso fica mais nítido ainda quando paramos para refletir quem é, afinal, o criador, e quem é a criatura. Não havendo qualquer indício, prova ou evidência lógica e racional da existência de Deus, é justo imaginar que o criador é, muito possivelmente, o ser humano. É o ser humano quem cria deuses à sua imagem e semelhança. Por isso os deuses são tão humanos: capazes de extrema bondade, mas também de atos cruéis e vingativos - e quem já leu o Antigo Testamento sabe que crueldade e vingança não são atributos específicos dos deuses pagãos. O ser humano cria deuses para afirmar sua própria natureza divina. Nem todas as religiões são tão marcadamente antropocêntricas. As religiões politeístas têm, muitas delas, deuses com aparência de animais não-humanos. Isso porque, em geral, estes animais espelham valores ou qualidades que os seres humanos vêem (ou gostariam de ver) em si mesmos. A crença de religiões orientais na reencarnação, comum, por exemplo, ao hinduísmo, o taoísmo, o budismo e o jainismo, afirma uma integração cósmica em que nenhum ser pode ser considerado superior a outro. Não surpreendentemente, estas religiões estendem aos demais animais os preceitos de não-violência, quando não defendem explicitamente o vegetarianismo. Claro, essa questão não pode ser vista de forma reducionista. Essas divindades e crenças ainda são criaturas humanas e, portanto, antropocêntricas em grande medida. A não-violência preconizada pelas religiões originadas na Índia, por exemplo, é defendida porque almas humanas podem habitar o corpo de animais não-humanos, os quais ainda são vistos como formas de vida menos evoluídas. Não obstante, trata-se de um antropocentrismo menos “radical” que resulta em alguma forma de reconhecimento e respeito pelas outras formas de vida. O mesmo não pode ser dito das religiões abraâmicas. Nelas, o ser humano separa os demais animais da divindade e da espiritualidade. E não se torna surpreendente que são essas culturas as que mais desrespeitam, exploram, vilipendiam dos demais animais e da natureza como um todo. Particularmente o cristianismo, a única que não reconhece qualquer tipo de dever direto do ser humano sobre os demais animais - a compaixão por eles é vista como benéfica, mas não obrigatória - e apenas se observada moderadamente, pois excessiva preocupação com animais não-humanos sugere um desmerecimento ao ser humano, que deve ser a preocupação central do bom cristão; a crueldade com animais somente é condenada na medida em que indica um endurecimento do coração e a propensão do indivíduo a ser cruel com outros seres humanos. O monoteísmo abraâmico - ao menos no cristianismo e no islamismo - optou por dividir a natureza humana em duas: a boa e a má, e as separou nas figuras de Deus e do Diabo (Satanás). As aspirações morais do ser humano se tornaram aspirações divinas e a violação das mesmas, atos pecaminosos. Muito freqüentemente os atos imorais são qualificados como bestiais, ou seja, típico das bestas, das feras, dos animais não-humanos. Assim, ao mesmo tempo atribuem nossa moralidade a uma entidade externa - Deus - e nossos desvios morais às “feras” a quem Deus e sua “moralidade” é inalcançável e até oposta. Desse modo, nós acabamos afirmando não apenas nossa superioridade sobre os animais, mas também nos separando totalmente desses. Os animais têm “instintos”, nós “razão” e “sentimento”, os quais vêm de Deus, e só tangível a nós, que temos alma e fomos criados à sua imagem e semelhança. Isso é não apenas uma negação da nossa própria condição de animais, mas igualmente a negação aos animais não-humanos da posse de qualquer atributo tido como humano, o que mostra que as religiões abraâmicas, além de antropocêntricas, são especistas. Especismo que foi estendido às ciências (cuja origem não está apartada da fé), sob o mito dos animais como seres “autômatos”, “irracionais” e puramente instintivos, que embora já refutada pelos próprios critérios da ciência, continuam fortes no subconsciente coletivo ocidental. O Deus abraâmico é um Deus antropocêntrico e especista, especialmente na sua versão popular expressa pela maioria esmagadora daqueles que nele crêem. Por isso, nesta época, os cristãos celebram a Páscoa, data símbolo da paz, do amor, do nascimento do Messias, matando animais em massa e comendo suas carcaças, sem qualquer indício ou resquício do amor e compaixão que é a pedra fundamental de sua fé.
Deveríamos a todos então se realmente necessitássemos da carne, por que não comemos os cães, gatos, passarinhos ? por que nao comemos a nós próprios porque somos animais e somos de carne ? a resposta está em cada um de nós....

abraços

Re: Marcas que testam em animais

É muito difícil obter essas informação. O ideal é perguntar à marca. Os produtos Continente ou Pingo Doce são, geralmente, fabricados em fábricas de marcas conhecidas, e o facto de um produto poder não ser testado o outro, feito noutra fábrica, já pode ser.
O ideal é escolher marcas que se assumem como contra testes em animais.

Re: Marcas que testam em animais

A lista mais credível de empresas e marcas que não testam em animais, com produtos à venda em Portugal, pode ser consultada em:

http://www.animal.org.pt/images/stories/animal/conteudos_pdf/exp_animal/testes_em_animais_saiba_quais_sao_os_produtos_marcas_e_empresas_livres_de_crueldade.pdf

Ou ir a www.animal.org.pt, clicar em "animais em experimentação" no meu do lado esquerdo e, no final do texto, clicar no primeiro link: "Experimentação Animal – Saiba quais são os Produtos, Marcas e Empresas Livres de Crueldade."

Saudações veganas!

Sofia

catia_cristina_e escreveu:
> Bom dia.
> Procuro uma lista credível de empresas que comercializam em Portugal que
> fazem (e não fazem) testes em animais. No site www.pelosanimais.org.pt.
> encontrei uma mas não tem a informação específica que procuro. Eu gostava
> de saber se os produtos comercializados com marca Continente, Pingo-Doce,
> Dia%, fazem testes em animais. Alguém me pode indicar um site ou uma forma
> de obter esta informação?
>
> Muito obrigada
> Cátia
>

Re: Divulgação de livro

Moro no Brasil, sou brasileira, mas gostaria de adquirir este livro. Sou leitora de Marcel Benedeti, além de conviver toda a minha vida (54)com animais, tenho 14 gatos como filhos. Adepta da doutrina espírita, sinto o espírito de meus gatos.
Seu livro será lançado no Brasil?

Ana Guterres

> A autora tem o prazer de convidar V.Exª para o lançamento do livro "Os
> animais para lá da vida", cujos direitos autorais, revertem na integra a
> favor de três instituições de apoio animal, no dia 3 de Maio às 16h na
> Biblioteca de São Domingos de Rana.
> Apresentação de Maria do Céu Sampaio, presidente da Liga Portuguesa dos
> Direitos do Animal.
>
>
> "Os Animais para lá da Vida", é um tema polémico que pretende
> desmistificar a ideia de
> que o homem é o ser mais importante da Criação, mas sim, aquele que mais
> se
> evidenciou, pelas suas qualidades intelectuais, os seus feitos e efeitos
> sobre a Terra.
> A noção de que uma simples pedra, pode ser portadora de alma, leva-nos
> forçosamente à
> ideia de que não somos donos, sequer, do palmo de chão que um dia nos
> cobrirá...
> A mensagem deste livro, é apenas de amor e esse amor,precisa ultrapassar
> todas as
> barreiras, preconceitos e convenções que através dos séculos e sucessivas
> reencarnações,
> colocaram a raça humana num pedestal de superioridade, violência e
> ilusão... "
> (Por: Teresa Botelho)

Re: Violação de privacidade

> Bom dia!
> Antes de mais nada eu queria deixar claro que nao estou criticando
> ninguem, so estou compartilhando o meu ponto de vista.
> Eu jamais gostaria que alguem me sacrificasse sem motivo algum. Muito
> menos que gravassem um video de mim sendo morto e lançassem na internet
> para que o mundo inteiro assistisse de camorote. Pois é gente, é isso que
> acontece com os nossos pobres amigos animais. Além de serem sacrificados
> sem ter o direito de escolher entre viver ao inves de morrer, ainda sofrem
> um tremendo desrespeito pelas pessoas que violam a privacidade dos mesmos.
> Eu acredito que a queles que ainda nao tenham se tornado vegetariano (ou
> vegano) e que sao alienados em relação a terrivel realidade vivenciada
> pelos animais tenham, talvez, que assistir a esse tipo de coisa para ter
> alguma noção.
> Eu, particularmente, nao teria estomago para assistir a um video de
> matadouro, e me sinto um pouco aliviado por nunca ter tido a oportunidade
> de cometer tal ato desrespeitoso para com os animais (e nem tenho a
> curiosidade de o fazer!).
> (Por: Fabio)

concordo plenamente e a propósito, eu acho que ninguem deveria assistir assim como ninguém deveria filmar mesmo se fossem para fins educativos pois realmente não deixa de ser um desrespeito com a privacidade dos bixinhos (que de fato não deveriam ser sacrificados a troco de nada!0.


(Por: Ana)

Re: Violação de privacidade

Desculpem, mas não posso levar a mal as imagens de divulgação das atrocidades cometidas sobre seres vivos.
Discordo, sim, da hipocrisia de esconder do público a violência exercida sobre os animais; da inutilidade de exigir uma morte digna e indolor para esses animais; da insensibilidade de lamentar o sofrimento dos animais e continuar a comê-los.
Pelo vegetarianismo!



(Por: J.Félix)

Gatos vegetarianos

Olá!
Também gostaria de partilhar com todos o facto de os meus dois gatos se terem tornado vegetarianos recentemente. Eles notaram a diferença do sabor e no início andaram chateados por isso, mas, como n tiveram escolha, lá se adaptaram e agora rapam o prato! Só lhes dou ração vegetariana e, inclusivamente, experimentei voltar a dar-lhes ração normal e eles ficaram mal-dispostos.
Agora têm um pelo mais sedoso e uma barriguinha menos volumosa! Andam mais felizes agora!
(Por: Sónia)

Re: Gato vegetariano

Bom dia! Eu sou vegan e alinho com a ideia de não contribuir para a industria da carne e de outros produtos de origem animal. Embora não viva com gatos de momento, queria partilhar umas informações acerca da alimentação de gatos que vim a saber.

Como seres humanos, não somos carnívoros. Podemos comer de tudo tal como podemos optar por não comer animais nem as suas secreções. No caso de gatos, isso não é exactamente verdade. São por natureza carnívoros e podem ficar com alguns problemas de saúde se não temos cuidado.

Um site que pode ajudar:
http://www.vegancats.com/pages/1007/FAQ.htm#1180

A experiência duma vegan:
http://www.compassionatecooks.com/blog/labels/cats.html

Espero que ajude!
Um abraço

olá,

A história mostra-nos que o vegetarianismo surgiu há mais de 5 milhões de anos atrás. O homem só começou a comer animais quando descobriu o fogo e aprendeu a fazer armas para os caçar. Um animal carnívoro caça sem armas!

A carne não é necessária para o homem obter os nutrientes de que necessita. Além disso se o homem saísse da cadeia alimentar, tal só melhoraria a vida no planeta: menos fome, menos problemas ambientais, menos animais em vias de extinção, etc.

Algumas sugestões de leitura:
http://www.centrovegetariano.org/Article-300-Vegetarianismo%2Bao%2Blongo%2Bda%2BHist%25F3ria.html
http://www.centrovegetariano.org/Article-375-Homin%25EDdeos%2Bvegetarianos.html
http://www.centrovegetariano.org/Article-376-Homin%25EDdeos%2Bvegetarianos%2B%2528cont.%2529.html