Um estudo publicado recentemente no American Journal of Health Behaviour refere que as jovens adolescentes seguem os exemplos das mães, sobretudo quando estas ingerem comidas gordas. O mesmo não acontece em relação às fibras, cujo comportamento não é tão facilmente "imitado".
A conclusão a que se refere este estudo dá conta de um claro objectivo: as mães devem ensinar as filhas adolescentes a comerem comidas com baixo índice de gorduras e calorias, de forma a que elas sigam os comportamentos para uma alimentação saudável. Importa, por isso, que elas próprias assumam o mesmo princípio, como técnica de incentivo às filhas. No entanto, é mais fácil reduzir a quantidade de matéria gorda do que esperar que elas ingiram fibras só porque as mães assim o fazem.
Um pormenor curioso deste estudo é o facto de serem as mães e as filhas de raça negra a seguirem padrões de imitação mais fidedignos. Os resultados foram observáveis entre 400 pares de mães e filhas dos estados norte-americanos de Virgínia e Nova Iorque, sendo que só 1% de jovens americanas segue um regime dietético adequado às suas necessidades alimentares, no qual cerca de 45% da energia que elas consomem é proveniente de gorduras e açúcares. Ainda assim, só 25% de consumo dessas gorduras e açúcares são justificados pela ingestão de gorduras por parte das mães, enquanto que a origem das restantes 75% continua por explicar, sendo atribuída a outros factores.
Os especialistas alertam então para a "clara necessidade de se compreender o ambiente doméstico em que as jovens vivem e o impacto que ele tem na adopção de comportamentos alimentares de risco, que podem vir a provocar sérias doenças na vida adulta."
Referências:
http://my.webmd.com/content/article/72/81663.htm
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