Abelhas

Embora aceite as preocupações, este texto tem muitas e grandes imprecisões:

As abelhas não são animais domésticos;
Uma colmeia pode sobreviver indefinidamente. Simplesmente o facto de usarem sempre a mesma cera (em condições naturais) vai obrigar a abandonar o ninho quando a cera deixa de ser utilizável para fazer a criação levando ao aparecimento de doenças e deformações nas abelhas. A intervenção do homem impede esta situação;
A abelha raínha não fica envolta em nada. As larvas que nascem dos ovos que ela põe essas sim, são envoltas em geleia real que é o seu alimento nos primeiros dias;
As abelhas inseminadas artificialmente não põem muitos ovos. Na realidade põem sempre menos e durante menos anos. O motivo da inseminação é escolher os zangão com que a raínha acasala de modo a se ter uma raça de abelha pura, mesmo nos locais onde a abelha autoctone é de outra raça. A estratégia é ter poucas raínhas puras e as suas filhas vão ser raínhas das outras colmeias da exploração, embora acasaladas com zangãos não selecionados
A substituição tem como principal objectivo a higiene da colmeia. Quando uma raínha se torna decrépita e não é morta naturalmente pelas suas obreiras - o que é muito raro - o resultado é um enxame doente já que deixam de ser capazes de manter a temperatura do ninho e de se defender contra outros insectos - vespas, traças, formigas, etc
Não se controla fecundação com feromonas... Em alguns países usam-se químicos repelentes em vez do fumo, o que acho errado.
E por fim a abelha europeia (iberica, carnica, ligustica, etc) não sobrevive sem o uso de acaricidas que eliminem a varroa - um parasita da abelha.

(Por: Andre)

[Por: @ 2013-09-06, 15:33 | Responder | Imprimir ]




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