Carnivorismo

Quando o leitão grita e o rato geme,
em nós uma paliçada de ferro
se ergue e nos mantém distantes do berro
de quem sente a revolta, um Deus sem leme.

Oh sacrificados, oh pó de cadáver,
cruéis testemunhas do ateu piedoso,
sois a carne de milagre doloroso,
o sangue de um glorificado éter.


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Inserido em: 1999-11-29 Última actualização: 1999-11-29

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Comentários



adorei esse poema porque fez pensar nakilo k ja não penso a mt tempo

(Por: su)

[Por: @ 2006-10-20, 17:13 | Responder | Imprimir ]






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