Ceia

Quem não ama não tem alma,
Mas quem tem alma nem sempre ama.
Mas amor, mais valia estar calma
Do que insegura na vida que ama!


Os destinos, por vezes, são cruéis...
O mundo está sempre a mudar.
E, por vezes, invertem-se os papéis
Da vida que anda sempre a girar...

Como um rodopio, como o vento que sopra contra a maré
E a chama se espalha por uma floresta inteira!
Oh céus!, clamam as árvores e os homens de fé...

Que a brisa sopre ainda, calma, intensa e cheia
De ar, e que encha um balão que voe até ao pé
Do teu amor que perdi, e em cuja alma agora ceia.

 

(autor desconhecido)



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Inserido em: 2004-04-03 Última actualização: 2009-11-11

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